Residência Eberth Duarte

Esta residência foi um projeto especial, pois os clientes eram ninguém menos do que a minha própria família.

Fachada principal

A responsabilidade, portanto, era dupla, já que sabemos que na maioria das vezes "santo de casa não faz milagres".

Fachada lateral: Vista noturna

A residência deveria abrigar parte da nossa família, 3 pessoas: Pai, mãe "sobressalente" e uma "irmã-filha". Só conhecendo as "figuras" para entender seus adjetivos...

Além deste núcleo, a casa ainda deveria abrigar os visitantes eventuais, além dos parentes e amigos, eu e meu irmão, que moramos fora, mas frequentemente os visitamos.

Detalhes do jogo de volumes

A intenção era fazer uma casa ventilada, com amplos espaços, pé-direito avantajado (distância entre o piso e o teto) que pudesse ser distribuída em 4 suítes, salas, varandas, cozinha e demais ambientes.

Apenas um pedido, entretanto, fugia ao normal: A dona da casa queria uma cozinha ventilada!

Explicação: Normalmente, as áreas mais priviliegiadas são destinadas aos espaços de convívio permanente, como quartos e salas. A cozinha, por ser considerada área molhada e local de serviço, é, em muitos casos, segregada para as áreas mais quentes da casa (faces voltadas ao poente).

Nas palavras de Margareth:

"Quando estou de frente ao forno, fico "pingando"de calor."

Ok, Margareth! Verei o que posso fazer...

Resultado?

Todos os ambientes da casa estão sujeitos à ventilação direta, incluindo a cozinha, que além de confortável e clara, tornou-se um dos espaços sociais preferidos da casa (Casa grande e Senzala de Gilberto Freire explica).

O único problema é que às vezes, temos que fechar às aberturas para cozinhar alguma coisa ao fogão.

Detalhes dos revestimentos

A modernidade "alva"da casa é sempre quebrada por trechos em pedras e jogo de volumes que privilegiaram as três fachadas principais. O destaque fica por conta da parede curva que guarda o banheiro da suíte master e closet.